Polícia investiga repasses em dinheiro do PCC ao ex-jogador Cafu


Um relatório da Polícia Civil de São Paulo aponta para registros de depósitos em dinheiro feitos pelo PCC em favor do ex-jogador da seleção brasileira de futebol Marcos Evangelista de Morais, o Cafu. O documento não cita o valor total dos repasses, mas os investigadores trabalham com a suspeita de que a organização criminosa teria comprado um terreno que pertencia ao ex-jogador em Alphaville, na cidade de Barueri, em São Paulo.

Os repasses estavam listados em um celular apreendido com Décio Gouveia Luiz, o Décio Português, em 14 de agosto. Próximo a Marcola, Décio Português se transformou em uma das principais lideranças do PCC nas ruas após a prisão do chefe. Entre outras tarefas, era o responsável pela contabilidade da facção criminosa, incluindo a lavagem e ocultação de bens e valores. Ele foi transferido para a Penitenciária de Presidente Wenceslau II no dia 28 de agosto.

As investigações contra Décio Português também levantaram suspeitas de uma conexão entre o PCC e um advogado do PT. No mesmo celular, os policiais encontraram uma prestação de contas que listava o pagamento de 1,5 milhão de reais para que o defensor Geraldo Luiz Mascarenhas Prado ingressasse no Supremo Tribunal Federal (STF), em nome do partido, com uma ação contra uma portaria do Ministério da Justiça.

A Polícia Civil pedirá à Justiça a quebra dos sigilos bancário e fiscal de Geraldo Prado e de outros advogados que foram mencionados na mensagem enviada a Décio Português. Em nota, o PT afirmou desconhecer qualquer suposta relação dos advogados que atuam no caso com organizações criminosas.
Matéria da Redação
Matéria da Redação

Seja nosso parceiro, nos mandando Vídeos, Fotos, Denuncias do Município de Oeiras e Região, ou devulgue sua empresa conosco. Entre em contato com a nossa redação atraves do Wharsapp (71) 99974-2432.