Organizada do Flamengo-PI entra com ação judicial para destituir atual diretoria


Sem calendário ou mesmo elenco profissional os únicos capítulos que o Flamengo-PI vem escrevendo é fora das quatro linhas. O clube que atualmente tem Rubens Gomes como presidente foi rebaixado pela segunda vez em sua história e irá disputar a Série B do Estadual em 2023. Paralelo a esse cenário, um dos membros de organizada do Rubro-Negro entrou com uma ação judicial pedindo liminar para destituir a atual diretoria alegando que a última eleição aconteceu de forma irregular e ferindo o estatuto do Flamengo-PI.

“Estamos buscando uma liminar para poder destituir essa atual diretoria, pois entendemos que ela não tem mais poder para está à frente do Flamengo”, afirmou o advogado Samuel Brito.

O socio torcedor patrimonial, José Ribamar da Silva, é responsável pela entrada junto a 4ª vara do pedido de liminar alegando uma série de irregularidades na eleição que aconteceu no dia 21, do mês de agosto de 2019 e declarou Rubens Gomes como presidente do clube. Entres os erros apontados está o fato de que de acordo com o estatuto do clube a eleição de diretoria precisa feita através de conselho deliberativo, algo que não existe no Flamengo desde 2007.

A liminar é forma mais célere de conseguir resposta, pois um processo seria mais demorado. Caso o juiz entenda que esses pontos afrontam, pode ser aceito o pedido em caráter de urgência.

IRREGULARIDADES APONTADAS NA ELEIÇÃO:


- Eleição realizada através de Assembleia Geral e não do Conselho Deliberativo

- Diretoria eleita para um quadriênio (2019 até 2023) e não biênio como manda o estatuto

- Não existir documentação que comprove que quem votou é realmente socio torcedor adimplente do Flamengo-PI

- Eleições para diretoria segundo o estatuto só podem acontecer no mês de dezembro

Os membros da organizada Astorfla, que acompanham a realidade do Flamengo-PI nos últimos 20 anos se uniram ao presidente do sindicado dos atletas, Vasconcelos Pinheiro e ao advogado Samuel Brito para protocolar a ação judicial que foi feito no dia 2 de junho e aguardam resposta do juiz.


“O Flamengo disputou dois campeonatos com CNPJ inativo, não existe prestação de contas. Tudo baseado no estatuto do clube se dá através do Conselho Deliberativo e atualmente não existe conselho deliberativo. O foco é revitalizar o clube, não estamos aqui no papel de fazer lado A ou B apenas queremos colocar o Flamengo onde ele sempre deveria estar", acrescentou André Russo, presidente da Astrorfla.

No pedido, está anexado uma série de documentos reforçando a sequencia de erros na última eleição e pedindo a destituição da atual diretoria. Além dessa nova situação, o Flamengo sofre com dividas trabalhistas que acumulam valores milionários e também tem uma investigação no Ministério Público sobre possível manipulação de jogos envolvendo atletas e diretoria no Campeonato Piauiense desse ano.

A atual diretoria do Flamengo-PI alega que um novo estatuto do clube está em vigência e não o apontado pela organizada e que dentro desse novo estatuto a eleição realizada no ano de 2019 está regular.
Redação
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