Em entrevista à TV Meio Norte, a conselheira Socorro Arraes informou que desde quando a equipe foi informada sobre esse caso percebia que a história estava desconexa.
“Quando nós ficamos sabendo do caso foi por uma pessoa da rede e nós pedimos que a família da mãe do bebê procurasse a polícia porque se tratava naquele momento de um suposto sequestro, mas a gente percebia que a história estava tirada do contexto, a conta não fechava. Fomos até o povoado conversar com as pessoas, voltamos na casa e encontramos a mãe do bebê, ela contou a mesma história, que tinha sido um sequestro, mas eu disse que precisávamos deixar uma notificação para que ela fosse ouvida na sede do Conselho Tutelar”, informou.
“A gente sentiu que a mãe tinha um medo, o medo dela era visível de contar fosse o que fosse. Quando ela veio na segunda-feira na sede do Conselho nós conversamos com ela, deixamos ela bem a vontade e ela nos disse que ia contar a verdade, que não aguentava mais e a versão que ela contou foi que durante vários dias esse profeta que é da família do esposo, tio do Wesley, irmão do pai do Wesley fez um ritual com a família e que durante o ritual ela disse que achava que era só para os adultos e não para as crianças, por conta disso queria fazer o mingau da criança, mas eles disseram que não, que era em jejum e ninguém podia comer, nem beber e nem banhar. Ela disse que ficou preocupada, a gente vê que ela tem um déficit psicológico, eu acho que ela tem que ser encaminhada para um psiquiatra porque ela está muito cheia de conflitos”, declarou.
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