Fisioterapeuta sobrevive após levar 69 facadas em Salvador; namorado é preso

A fisioterapeuta Isabela Oliveira Conde, 36 anos, recebeu 69 facadas em um plano cruel arquitetado pelo namorado, Fábio Barbosa Vieira, 37, no último dia 28 de fevereiro. O acusado já está preso. De acordo com reportagem do Correio, ele desconfiou que a vítima pretendia terminar o relacionamento e contratou dois bandidos para matá-la.






Fábio pediu o carro da vítima emprestado e foi com os assassinos pegá-la em seu trabalho, no Hospital Santa Isabel, no bairro de Nazaré. Em seguida, eles seguiram pela Avenida Bonocô, onde foi iniciado o ataque. Enquanto Fábio dirigia, os dois homens desferiam as facadas. A vítima sobreviveu porque, mesmo diante dos golpes, protegeu as áreas vitais do corpo e se fingiu de morta.
Logo depois, o trio seguiu para a BR-324 e jogou a Isabela. A vítima chegou a pedir socorro e conseguiu parar um caminhoneiro, que negou ajuda. Logo depois, um casal de moto parou e acionou uma equipe da Via Bahia, que socorreu a mulher para o Hospital do Subúrbio. Apesar de debilitada, ela conseguiu informar que o namorado havia sido o autor do crime.

Ainda de acordo com a publicação, na unidade médica, a polícia e os familiares prepararam uma emboscada para Fábio. Eles informaram que Isabela estava morta. Ao chegar, foi preso. Ainda não há informações sobre os outros dois criminosos. Já a vítima, está em um endereço secreto com proteção policial.
Em conversa com o repórter Bruno Wendel, do Correio, Isabela relatou que “uma semana do ataque, ele começou a ficar arredio. Toda vez que aprontava, dizia que não queria mais sair. Fiz um bronzeamento artificial, ele ficou louco. Mandei a foto, ele disse: ‘isso é coisa de prostituta’”.
Ela relembrou o momento do ataque.
“Quando consegui virar o rosto, vi que Fábio estava dirigindo tranquilamente. Eu não acreditava naquilo. Comecei a ser esfaqueada. Eram muitos golpes. Enquanto um me imobilizava, o outro aplicava os golpes. E Fábio olhando tudo, dirigindo bem devagar”, contou.
“Como sou da área de saúde, protegia a minha jugular porque sabia que um golpe naquela região era fatal. Ao mesmo tempo, eu perguntava: Fábio, por que você está fazendo isso comigo?’, ‘Não me deixa morrer, deixa eu cuidar de minha filha’.”
Com informações do Correio de notícias
Matéria da Redação
Matéria da Redação

Seja nosso parceiro, nos mandando Vídeos, Fotos, Denuncias do Município de Oeiras e Região, ou devulgue sua empresa conosco. Entre em contato com a nossa redação atraves do Wharsapp (71) 99974-2432.